caminho (jpa-centro)
- saio às
06:00 da manhã, da taquara - jpa, no dia 23 de maio de 2013 com destino à
cinelândia para ir e voltar caminhando.
- vestindo
terno e gravata, com camiseta e short como roupa de baixo. calçando tênis
próprio para caminhadas ou corridas de longa distância. de relógio no pulso.
sem celular.
- carrego uma
mochila com 3 litros de água divididos em 6 garrafas de 500 ml descartáveis.
todas cheias de água potável. dentro dessa mochila também levarei frutas
variadas que tiverem disponíveis em minha casa.
- minha barba
estará por fazer e meus cabelos curtos, mas não muito curtos e preciso disso
para ter o efeito da água que será jogada sobre mim da cabeça aos pés por
qualquer transeunte que cruzar meu caminho. descrevo melhor: durante o percurso
de ida tentarei convencer algum indivíduo na rua a me dar um banho utilizando
uma das garrafas que levo em minha mochila e durante esse banho – que será dado
despejando a água do alto da minha cabeça – permaneço totalmente vestido. essa
ação se repetirá até que chegue a cinelândia sem contagem específica de tempo,
de acordo com minha vontade de beber água talvez, já que só beberei água nesses
momentos, tentando beber a água que me é jogada na cabeça.
- ao chegar na
cinelândia eu tiro meu traje de trabalho e fico apenas com as roupas de baixo.
sento-me no chão da praça e como as frutas que trouxe na mochila. ao final
desta ação compro uma garrafa de 1 litro e meio de água e, mais uma última vez,
peço que alguém a despeje sobre mim, só que desta vez durante a ação de
vestir-me novamente. mais uma vez arrumado inicio o caminho de volta a jpa pelo
mesmo caminho que vim.
- no percurso
de volta pararei de uma em uma hora no primeiro bar encontrado e beberei uma
cerveja, de pé e ao fim desta cerveja tirarei uma peça do meu vestuário,
carregando-a em minhas mãos, retomando a caminhada. as peças são: paletó,
gravata, camisa, calça, tênis, meia, camiseta, short, mochila. a ordem de
retirada será escolhida na hora. essa ação se repete até que chegue à minha
casa novamente.
andrêas gatto
