8 quadros
sem linearidade
(tal qual VIDAS SECAS de graciliano ramos)
em contagem regressiva
(tal qual nossas AÇÕES PERFORMÁTICAS)
ordem épica
(des_montando a cronologia)
8_diogo
(a impressão do passado)
7_natássia
(a metaficção)
6_marina
(o telefone)
5_gunnar
(alegoria)
4_flávia
(manipulação temporal)
3_caroline
(surpresa)
2_andrêas
(fluxo de consciência)
1_adassa
(skaz adolescente)
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só eu entendo este esqueleto (ou não).
o importante é que cada um deles é um encontro
no qual todos se revelam de novo
e novamente
tal qual VIDAS SECAS
quero dizer
cada encontro é uma aula
ministrada por um aluno
(pode-se apagar a formalidade aluno e professor?)
arena
tipologia espacial: arena
perspectiva em 360º
para não caber nos olhos
pode-se apagar a formalidade
em roda
a professora
misturada aos alunos
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o meu quadro
vem em primeiro
porque não estarei em cena
para vivê-lo
(isso não justifica)
mas o que este primeiro quadro abre
é justamente a explosão
para o qual todos os outros quadros
parecem se dirigir a.
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contra a interpretação, susan sontag
causa-efeito
não
bom-ruim
não
belo-feio
não
sim-não
não
assim
não se sabe o destino destes personagens
porque só há o presente
e tudo é passível de ser agora
quem então faz a história?
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uma aula sobre história.
sobre o conceito de história.
sobre novela
clip
pós-modernismos
e afins
nunca fomos modernos
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