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terça-feira, 19 de novembro de 2013

E se...

Voltamos então a Stanislavsky, ao seu jogo.
Parece-me que se a dramaturgia num todo deseja ultrapassar a denúncia e oferecer proposições de mundo, então me parece ser determinante jogar com o SE, com as possibilidades.
Nunca antes a dramaturgia me pareceu tanto como um projeto de mundo. A dramaturgia, talvez - e com sinceridade - pela primeira vez será integralmente aquele papo de (não o que somos nem o que fomos, mas) aquilo que ainda não conseguimos ser.
Eu fico especulando esses sonhos e só mesmo aqui, em criação, o possível e o impossível se tornam vizinhos e potenciais amigos. O mundo quando posto em criação é mais capaz.
Se a truculência tal qual aquela que legisla o nosso mundo é aquilo que desejamos deter, então eu preciso me perguntar e daí?
O que virá sobrepor-se ao que temos?
?..
E se explodirmos um estádio?
E daí?
?..

Especulações.